Cintos são, sempre, um tipo de acessório essencial no guarda-roupa – porém geram um mar de dúvidas na hora da utilização e composição. Na maior parte dos casos os questionamentos possuem como base uma certa insegurança em sair do padrão, ou mesmo a dificuldade em encontrar um modelo, ou padrão, que caia melhor na silhueta. É fato que cada corpo, cada proporção, pede um modelo específico de cinto (ou fórmula de uso), mas não é nada tão complexo a ponto de ser resposta para o esquecimento do item no guarda-roupa.

Cintos são altamente necessários. Eles possuem utilidades diversas, acinturam as peças, marcam a silhueta, complementam algum visual sem graça. Tudo isso, sempre, sem ter como foco colocar calças, shorts ou saias no lugar. O cinto pode, claro, deixar o caimento ainda mais perfeito – mas não deve segurar, literalmente, a peça. Para esses casos existem os ajustes, que podem ser realizados diversas vezes em uma mesma peça; isso muda muito o bom funcionamento do visual e, além do mais, evita qualquer dor de cabeça com roupas caindo ou torcendo no quadril. Aha!

Sobre o efeito pode-se perceber que os cintos com tom próximo ao da roupa tendem a cortar menos a silhueta; importante, então, trabalhar com menor contraste quando desejar que o item apenas marque a cintura – sem fatiar. O efeito desse mínimo detalhe é fácil de perceber, principalmente nas peças de corte quadrado – ou nos modelos um pouco mais sem graça que pedem algum complemento.

Sobre o posicionamento, outro ponto importante, pode-se perceber que o mesmo não deve ficar exatamente na linha da cintura se a sua cintura for, por característica, alta demais. Esse uso cria a sensação de barriguinha avantajada, cria peso excessivo no tórax e gera uma grande desproporção visual dos membros.

Os modos de usar, ou os detalhes, variam de tempo para tempo. Existem os enfeitados com laços, caracterizados por pontas dobradas ou outras variações que são apenas reflexos de uma época. Nada obrigatório no guarda-roupa! Se a pontinha dobrada lhe incomoda, visualmente, esqueça e parta para os modelos mais simples e básicos.

Assim, antes de sair jogando pedras nos cintos, é importante olhar seu acervo e analisar se os modelos que você possui são interessante ou eficientes – com relação ao seu corpo e guarda-roupa. Os básicos, no caso finos/médios de tom neutro, toda mulher deve ter; os demais podem ser adquiridos como meros complementos divertidos ou mesmo como peças interessantes para carregar o peso central do visual. E lembre-se sempre que cintos possuem tamanhos diferentes, não só na espessura mas (principalmente) no comprimento.