Nos dias em que a briga com a balança pesa, vale investir em saídas estratégicas e rápidas para se sentir um pouco melhor – ou menor pior. Saem as calças, entram os vestidos.

Acordou se sentindo gordinha? Ganhou alguns quilos no feriado prolongado? Está sentindo as roupas apertadas, agarradas, grudadas e estranhas? Uma peça pula para garantir a dignidade, resgatando a auto estima até mesmo das almas mais perdidas. O vestido, velho amigo, nos ajuda nesse meio tempo entre a reeducação alimentar e a corrida à ginástica. Ótimo. Assim, ideias boas para variar o uso dessa peça que pode ficar facilmente sem graça.

Para o inverno, há a ótima opção do combo meia calça com bota ou mesmo a sobreposição de blazer e/ou cardigan ao vestido. Esses detalhes ajudam a cobrir, esconder, ou comprimir certas partes da silhueta. Falando de forma sincera, disfarçar o que mais nos incomoda – e que, por vezes, fica exposto. Nisso, o inverno ajuda muito! Enfim, o que vai por cima pode ser ou mais fluido, ou mais estruturando, seguindo as linhas do corpo da forma que você quer modelar.
Porém, tudo isso, como atitude isolada, não adianta se outras medidas não forem tomadas. É preciso pensar, claro, no corte do vestido e na sua estrutura. Leves babados (leves, mesmo) criam aquela confusão visual quanto ao que é gordurinha e o que é excesso de tecido. Cortes, ou recortes, abaixo do busto auxiliam a tirar o foco da região abdominal. Linhas em evasê na área da saia disfarçam culote e modelagens como chemise ou corte reto amplo, possibilitam o uso de cinto, que delineia um desenho levemente blusado muito bom para esconder qualquer coisa extra.
O comprimento deve ser, sempre, a partir da linha dos joelhos – seguindo até onde as pernas, a ocasião, ou a dignidade, permitirem. O ganho de peso varia de corpo para corpo e a seleção do vestido pode, muito bem, conversar com essas referências mais que particulares. O que não podemos é esquecer do incômodo com a silhueta real e mergulhar em roupas camufladas que apenas disfarçam o problema superficial, ocultando uma verdade que pode machucar, e muito, internamente.